Portugal e a
sua gente são de uma excentricidade paralisante.
Somos pelo
diálogo, tudo muito bem, sim senhor, andamos para a frente, depois para o lado,
damos mais um passo e passaram 33 Anos!
Portugal
demorou a vida de Jesus Cristo até chegar aqui, o debate não acabou, longe
disso, mas começou em 1982, passaram 33 Anos.
Para os mais
novos e para os distraídos eu relembro que em 1982 realizou-se o 1º debate
parlamentar sobre a interrupção voluntária da gravidez.
A discussão
acalorada, como sempre, com ambos os lados a grunhir argumentos, ninguém ouvia ninguém.
A certa
altura o Sr. João Morgado afirma alto e bom som que “O acto sexual é para ter
filhos!”.
A nossa
saudosa Natália Correia respondeu assim…
“Já que o
coito – diz Morgado –
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou – parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão – diz o ditado –
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.”
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou – parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão – diz o ditado –
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.”
Passaram 33
Anos e este tema ainda não está fechado?
Só aqui, na
Tugolândia! O Morgado ficou capado mas não calado...
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