quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Conversas com o meu Génio – Universo, Pluriverso ou Extreverso ?


 
Jony – Deixa-me sair daqui! Por favor, já chega…
Génio – olha, olha quem é ele, então servente, como tens passado?

Jony – Deixa-me sair daqui! Por favor, já chega…
Génio – calma amigo, já não falta tudo, já passaram 290 dias, bem vistas as coisas só faltam 74 dias.

Cá estarás, no dia 15 de janeiro de 2014, apostas são apostas e não vamos voltar a falar nisso, que já chateia! É assim e pronto!
Jony –Tu és cruel, és mau e eu não te voltarei a dar ouvidos! No fundo, no fundo és um merdas, é o que tu és!

Génio – relaxa jony… tenta ser razoável.
Sábes, na minha opinião devias pensar nos teus filhos e na tua família.

Jony – Mas que merda pá! Que tem a minha família a ver com isto?
Eu nunca mais te dar ouvidos não afecta em nada a minha família, mentiroso, aldrabão!

Génio – Meu caro amigo, eu não tenho culpa de tu seres muito limitado, tu também não, é certo, foi apenas defeito de fabrico.
Tu, com todos os problemas que ainda tens, decides unilateralmente a partir de hoje seguir apenas a tua cabecinha.

Dessa cabecinha que eu conheço tão bem com 2 neurónios vagueando descoordenadamente  só pode sair asneira.
Tens de te convencer que és básico, um básico com 2 neurónios, que ainda por cima não se falam, andam por aí, só isso, quando ocasionalmente chocam entre sí, tu tens uma ideia de merda.

E lá ando eu, outra vez pacientemente a meter juízo nessa cabecinha oca.
Tens de encarar a realidade, tu sem mim estás condenado ao fracasso, sofres tu e sofrem todos os que te querem bem, tem juízo rapaz, tem juízo…

Jony – Olha lá, aquela cena de seres tu o criador da humanidade é mesmo verdade?
Génio – É, é verdade, foi o maior erro da minha estadia neste teu planeta.

Jony – Então e o teu planeta fica longe? Para que lado do universo?
Génio – hehehe, meu servente adorado, só mesmo tu para me pores bem-disposto.

Sim, o meu planeta fica longe, mas não no universo que a humanidade conhece, isso é apenas uma fração ínfima do que já é conhecido.
Mas respondendo sem rodeios o meu planeta fica a 397.000 PIP’s do teu.

Jony – 397.000 PIP’s??? mas que raio é um PIP?
Génio – Bem, tentando simplificar para uma mente limitada como a tua, eu diria que 1 PIP são mais ou menos 1.000.000 de anos-luz.

Jony – Mas…mas… existe mais que um universo? Então mas o universo não é infinito? E para que lado fica o teu planeta, já que está a 397.000 PIP’s do meu? Ou lá o que é…
Génio – Bem, eu diria que aquilo a que chamas universo não é infinito, são mais ou menos 87 PIP’s de largura por 500 PIP’s de comprimento e 2.000 PIP’s de altura.

Tem apenas 1 ZICA ou uma porta, que é bi-direcional.
Existem milhões e milhões de “ universos “ conhecidos, todos eles finitos e existe o extraverso, esse sim infinito, ou pelo menos é essa a teoria do meu povo.

E nada é fixo, nada tudo se move, sendo a posição de um em relação ao outro relativa e mutável.
Só é fixa, quando determinas o espaço-tempo mas isso já é outra história.

Jony – Não entendi nada!
Génio – É normal, só um neurónio está a prestar atenção, o outro dorme vai para 4 horas.

Vai dormir e dá descanso a ambos, se não me engano amanhã não vais ter um dia fácil, descansa que só te faz bem.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Certificados do Tesouro, os idosos e as mentiras associadas.




Caros amigos,

Falo a todos com o mesmo carinho e consideração com que falo para o meu pai ou para o meu sogro.
Não comprem Certificados de nenhuma espécie, nem de aforro, nem do tesouro nem do raio que os parta!
Cuidado, muito cuidado…

Eu sei, sei que sempre foi o investimento mais seguro.
Vem aí o dia mundial da poupança e as noticias já se começam a notar.

A maioria dos idosos, por mais baixa que seja a sua reforma tem poupanças, são, no fundo as poupanças de uma vida inteira de trabalho e sacrifício.
A mentira que andam a vender é que estamos perante um investimento seguro, nada poderia ser mais falso!

As taxas prometidas, para quem mantiver o investimento durante 5 anos são de 3.2% a 3.4%.
Sejamos claros! A esta taxa de juro ninguém empresta dinheiro a Portugal durante 5 anos! NINGUÉM!

E se ninguém empresta é porque ninguém acredita no seu real pagamento, tão simples, não é?
Se dos 3.2% ou 3.4% de juro anual descontarmos a taxa liberatória, que é de 28% e lhe juntarmos a taxa de inflação o rendimento passa a ser negativo.

Para todos os efeitos no final dos 5 anos terão menos dinheiro do que aquele que foi investido.
Mas é seguro! O estado paga sempre!

Pois é, pois é… resta saber em que moeda vamos receber, provavelmente receberemos em escudos, no belo ano de 2018 com toda a desvalorização que se adivinha!
Mantendo tudo o que disse em 2010 e 2011 venho informar que existe um investimento muito mais seguro, onde podem não ganhar muito mas perder é IMPOSSÍVEL.

O conselho é simples, chegam ao banco  e pedem para alugar um cofre! O custo são 45€ a 60€ anuais, depois pedem para trocar todas as economias em 5 moedas diferentes.
20% fica em €uros, para qualquer emergência, 20% em Francos Suíços, 20% em coroa Dinamarquesa, 20% em coroa Norueguesa e 20% em dólar canadiano.

Deixemos de lado o dólar americano e a libra Inglesa, como foi sugerido neste espaço em 2010 e 2011, cheira-me que os problemas serão muitos e mais vale prevenir que remediar!
Depois vai tudo para o cofre! Qualquer emergência ou problema familiar terão sempre 20% das economias em €uros podendo a qualquer momento levantar o dinheiro do cofre.~

Ficam protegidos, mesmo que tenham 200 mil ou mais €uros, no vosso cofre NINGUÉM MEXE SEM A VOSSA AUTORIZAÇÃO!
Mesmo que algumas moedas desvalorizem, as outras irão compensar com valorizações e mesmo que Portugal seja um novo Chipre eles vão ás contas, não aos cofres, nos cofres não mexem!

Até porque não sabem o que lá existe, só o detentor do cofre sabe o que lá está!
Meus caros amigos, eu detesto ter razão e 2018 ainda vem longe…

Mas se ninguém confia dinheiro a Portugal durante 5 anos, alguém me pode dar uma boa razão para os idosos confiarem as poupanças de uma vida inteira???

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

UM PÉ Á FRENTE DO OUTRO





Eis-me pois, chegada aqui
Hoje. Outubro, dia chuvoso na cidade agora lavada.

41 anos, quase dois meses – do momento zero (?), do 1º fôlego.
Na minha estrada, trilhando um caminho que me leva na partilha diária entre os mistérios das mentes ainda rasas, tão abertas a tudo, de riso fácil

aos cérebros minados pelo correr dos dias, pelas sombras das noites
Braços da árvore genealógica, tão abertos e com tantas ramificações

10 anos antes da idade que há-de vir
10 anos depois da que já passou.

E Eu, hoje. Aqui entre a consciência do que foi e do que porventura virá
Corroída pelo egocentrismo de uma cabeça perdida, fechada no seu mundo, á espera sei lá se do juízo final, alheia (sem querer ou por não estar nem mesmo aí) ao impacto, à bomba lançada em cada um dos que de alguma forma estarão sempre ligados.

Deliciada com a simplicidade de um som novo que já se pronuncia, de um segredo que se compreendeu.
Trilhando a estrada, sem tempo para o Eu, na luta por chegar de mão aberta

Ufa!
Será de fato mais inteligente quem a dado momento se caga para tudo e para todos, protegendo de qualquer forma a sua existência? Quero ser feliz. No matter how. Tudo bem, tudo bem, mas atenção: é imperativo que eu esteja bem.

Acho pois que não fui ensinada assim, ou o meu instinto tirou-me desse trajeto.
Travo talvez uma luta já perdida mas, como tento ensinar ao meu filho, muitas vezes o caminho é o que é importante.

É pois por isso que hoje, entre o agora e o depois, tenho noção da fragilidade que nos assola e da força que nos assiste e nos mantem no caminho mesmo quando os membros nos fraquejam
Raízes tenho. E que bom que é.

Algumas estão lá há tanto tempo para mim que é já difícil imaginar o mundo de outra maneira.
Obrigada pois às forças da vida – whathever they are!

Guardo o desejo secreto de que seja possível sair enriquecido desta fase de mudança.
Vivo literalmente dia a dia e recordo ainda dos planos de outrora a anos, meses, semanas….

Acredito – como dantes – que está em nós a capacidade de tornar realidade o que sonhamos, mas hoje sei que na maioria das vezes isso dá muito mais trabalho do que alguma vez pensámos.

SX. 2013