Ironicamente
temos dezenas de maternidades naturais na nossa ZEE, baias; recifes naturais,
montes submarinos, atois…temos de tudo, mas e o aproveitamento económico?
NADA!
A
Universidade dos Açores até estuda os locais, tem equipamento disponível, mas
nada é aproveitado.
Tudo isto
tem de mudar, temos de explicar aos chamados ecologistas, que não podemos
gastar 700 milhões por ano em importação de peixe, quando temos a maior ZEE da
Europa!
As
maternidades são para aproveitar! Não através de pesca intensiva mas pelo
aproveitamento para posterior cultivo dos peixes que por lá
se reproduzem.
Temos 2
tipos de maternidades Naturais (A e B)
A–
Maternidades em Baias, Atóis lagoas ou similares de pequena profundidade (até
50m).
Faial
Ilheu Vila Franca_São Miguel
Lagoa_Pico
B – Maternidades em montes submarinos de pequena e média profundidade (20m a 600m).
SEDLO
Para se ter uma ideia das potencialidades Portuguesas, fica uma imagem com os principais montes submarinos, não está atualizada, faltam alguns (Condor) mas dá para ficar com uma ideia do desperdício de recursos naturais.
Junto igualmente um vídeo da expedição de 2010 a alguns montes submarinos nos açores onde se pode constatar a quantidade de cardumes de peixe que por lá encontram abrigo e comida.
Falta apenas
definir a estratégia de ataque às maternidades de tipo A e B para que
preservando os recursos naturais, Portugal possa igualmente aproveita-los e de
lá retirar o rendimento dando origem à maior Industria de pescado do mundo.
Maternidades tipo A:
- Observando
a tabela das marés constatamos que diariamente temos 2 alturas de praia-mar e
outras duas de baixa-mar, iremos apenas utilizar uma delas.
A diferença máxima
de cotas entre a Praia-mar e a baixa-mar ronda os 3 metros de altura, podendo
as lagoas aumentar a sua extensão até 10 vezes.
Com a praia
mar as comportas serão fechadas aprisionando todos os peixes que entraram na
lagoa, posteriormente será aberta uma derivação encaminhando o peixe para a
zona de separação, esta zona será fora das lagoas e tem como objetivo separar o
peixe que pode ser comercializado do peixe sem interesse económico.
O peixe com
interesse económico será dividido então em reprodutores e juvenis.
80% do peixe
reprodutor será libertado juntamente com o peixe sem valor comercial.
Os restantes
20% serão encaminhados para 14 jaulas de engorda onde mensalmente serão vendidos
com a designação de “Atlantic Portuguese Wild”Passados 12 meses o siclo estará completo, sendo as 2 jaulas ainda com peixe transportadas para junto da maternidade (Lagoa) e novamente libertados em altura de praia-mar para dar origem a uma nova geração.
Quanto aos juvenis, será monitorizada quantidade existente não podendo a sua captura exceder os 50% dos recursos existentes, sendo comercializado com a designação de “Atlantic Portuguese”.
Maternidades tipo B:
Nos montes submarinos a captura de juvenis e progenitores será idêntica aos lagos e lagoas, sendo a sua captura feita por jaulas que serão transportadas por barcos e baixadas junto aos montes submarinos ficando a uma distância numa inferior a 5 metros, para proteção dos corais existentes e preservação do meio ambiente.
Depois de
içadas as jaulas a separação do peixe será feita no local e seguirá as mesmas
percentagens faladas para as lagoas e lagos com exceção dos peixes juvenis que serão aproveitados na sua totalidade visto que ao contrário das lagoas são apenas capturados uma infima parte dos existentes.
2 comentários:
E na Ilha da Madeira? Qual é a tua opinião?
Boas,
A madeira em aquacultura tem igualmente muito boas condições naturais, lá chegaremos no TAG "Portugal - O senhor dos anéis"
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