sábado, 25 de junho de 2011

0=10

Felizmente nos meus tempos de estudante nunca fui apanhado a a copiar ou a cabular, mas a todos os meus colegas que não tiveram essa sorte o destino foi sempre o mesmo.

NOTA ZERO!
O teste pura e simplesmente era anulado.

Se tinham ou não direito a repetir o exame, dependia do critério do professor e da gravidade da infracção.
Mas em todos os casos que presenciei era uma decisão do professor que não sofria contestação.

 A directora do CEJ demitiu-se, não sem antes pedir uma reunião com a nova ministra da Justiça, alguém lhe deve ter explicado que era desnecessária, depois de ““correr” a nota 10 aspirantes a magistrados que copiaram num teste. Mas o problema mantém-se: como é que quem prevaricou vai um dia julgar alguém?”
Julgava eu que as principais qualidades de um aspirante a magistrado seriam a formação idónea, um carácter irrepreensível, honestidade e sensatez …

Estes senhores em Setembro ou Outubro já estarão nos tribunais a julgar, e condenar pessoas, pergunto eu com que moral, mas eu também sou daqueles que deixou a nave algures na Tugolândia.
O mínimo que se exige é que qualquer desses senhores que foi apanhado a copiar, seja afastado da possibilidade de se tornar Juiz!

Nem mais, nem menos…Rua! Vai procurar outra profissão que para Juiz não serves certamente.
Aguardemos pois novos desenvolvimentos.  







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