quinta-feira, 26 de abril de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis – Aquacultura –Maternidade de Polvos- Açores – Grupo Central – (Cap. 16)

Depois de décadas de planeamento estratégico, apostando nos serviços, como a melhor maneira de desenvolver Portugal, chegamos a 2012 e com a nossa ZEE compramos mais de 300 toneladas de peixe por Ano!

«Com um défice comercial de cerca de 650 milhões de euros e 350 mil toneladas, a aquacultura pode surgir como alternativa viável à pesca tradicional, especialmente se aumentarmos a produção nacional»
A dourada e o robalo chegam da Grécia, Itália ou Espanha.

O Camarão de Moçambique.

O polvo, esse é Marroquino…

Meus amigos, só existe um produto Marroquino, de qualidade reconhecida mundialmente, e não é o Polvo…
Basta!

Com a nossa ZEE compramos perto de 2 Milhões de Euros por dia em Peixe?
Já com trabalho feito (7 ilhas a produzir toda a eletricidade que necessitam por meios não fosseis).

A aposta na Aquacultura surge naturalmente numa área imensa com pouca poluição e condições naturais de excelência.
Vamos começar com o polvo, fechar a cadeia de produção do polvo é portanto fundamental!

O principal problema da criação de polvos é encontrar juvenis suficientes, pois ainda não se conseguiu fechar o ciclo de produção.
Depois de apurada investigação fiquei a saber coisas bastante interessantes sobre os polvos.

-O macho, depois de acasalar dura mais alguns meses e morre.
-A fémea depois de acasalar com o macho não se alimenta mais cuidando dos ovos e protegendo-os dos predadores naturais, depois liberta-os e morre também.

Resumindo, a vida de polvo depois de dar uma “Queca” não é nada agradável…
Depois de muito procurar, Portugal Bipolar encontrou o local ideal para a primeira maternidade de polvos do mundo, é no Faial e necessita apenas da construção de 2 muros de contenção para obter 2 lagoas onde se irá instalar a maternidade.

Cuidados a ter:

1.      Formas de aquecer as piscinas/maternidades (julgo não ser necessário pois a corrente do golfo mantem as águas açorianas entre os 13ºC de inverno e os 24ºC de verão que é a temperatura ideal para a maternidade.

2.      Possibilidade de oxigenar a água de acordo com medições a efetuar 2 a 3 vezes ao dia.

3.      Instalação de 100 maternidades nas margens da lagoa.

4.      Introdução dos petiscos favoritos dos polvos (Caranguejos e mexilhões)

5.      Introdução das “Polvas” na lagoa 1000 Fémeas.

6.      Por fim introdução de 10.000 Machos!

7.      Tapar as piscinas com rede superior para as aves não pensarem que os humanos lhes andam a oferecer petiscos suplementares.

Já sei o que estão a pensar 1000 fémeas e 10.000 Machos?

-É verdade, ao contrário de outras espécies, os polvos só procriam uma vez na vida, e a fémea ao “aviar” 10 machos está apenas a cumprir a sua obrigação…

Depois do trabalhinho feito, os machos abandonam as fémeas morrendo depois deixando o ato de cuidar dos ovos só para as fémeas.

Cada fémea pode libertar entre 100.000 e 500.000 ovos morrendo posteriormente, vamos considerar que as nossas 1000 fémeas depositaram 200.000 ovos, cada uma nas maternidades, ficando as maternidades com 200 Milhões de ovos.
A taxa de sobrevivência é muito baixa (1% a 2%) na vida selvagem, pois as larvas de polvo tem muitos predadores e ao viajar pelo oceano, alimentam-se de plâncton, sendo ingeridas por animais em que o plâncton é o seu alimento e pior que tudo, comem-se umas às outras.

Vamos considerar que a taxa de sobrevivência nas maternidades é de 10%, passados os 2 primeiros meses teremos 20 milhões de pequenos polvos com 5 cms.
Depois serão retirados da maternidade passando por uma fase intermédia até atingirem 250g (60 a 120 dias fábrica de juvenis com recipientes com 15cm x 15 cm).

No final desta fase, onde se pode considerar uma mortalidade de 10%, chegaremos por fim à fase final onde teremos aproximadamente 18 milhões de polvos que entrarão na fase de engorda.
A fase de engorda é realizada em gaiolas flutuantes com 1.5m x 1.5m x 3.0m (Profundidade) podendo os polvos passar dos 250g para 1000g em apenas 100 dias, crescendo posteriormente entre 500g a 1000g por mês, dependendo de condições de alimentação e temperatura.

Passados 12 a 14 meses da postura dos ovos, teremos polvos entre os 2kg e os 3kg.
Estimativa de produção anual: 54 milhões de polvos; 162.000 Toneladas com valor de mercado superior a 800 Milhões de Euros (vendido a 5€/und.)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Filhos de Abril!

Filhos de Abril.

Sou eu, somos nós os de 70 do milénio passado.

Somos nós, qua antes de poder votar, já Cavaco Silva governava.
Nós que experimentamos 80% das reformas educativas, cada uma com o firme objetivo de deixar a sua marca na maneira como se educa em Portugal.

Nós, que começamos “a olhar” para a política entre o início e o fim do cavaquismo.
Nós, que assistimos a destruição da agricultura e das pescas sem entender muito bem porquê…

Nós, que não ligamos, quando nos informaram que o objetivo do país era fazer parte do grupo dos mais desenvolvidos da europa…
Nós, que muitas vezes não votamos, por não ligar; acreditar ou entender…

Nós, que casamos e procriamos ou estamos seriamente a pensar nisso, porque o tempo passa, porque é desejo nosso, porque temos entre 33 e 42 anos…
Nós que assistimos a roubos descarados, compadrios, malas cheias de dinheiro, reformas milionárias, “gastar à tripa-forra” porque se manda, e quer e dá jeito!

Nós, que em alturas de credito fácil fomos comedidos... É a nós, aos filhos de Abril que agora pedem para pagar, todas estas loucuras, os buracos na Banca, na madeira, nas empresas publicas, municipais ou municipalizadas, nos transportes, onde as empresas devem milhões, mas os seus reformados recebem o mesmo que qualquer trabalhador no ativo, onde de paga subsidio por isto por aquilo, nas PPP’s com juros obscenos, na eletricidade, empresas monopolistas com contratos confortáveis e “Blindados” sem fim à vista…
Informam-nos, que os contratos são para cumprir, que temos de os honrar…

Informam-nos, que fechar milhares de empresas mensalmente é normal, está dentro do previsto, tudo é normal, as famílias entregarem 95 casas aos bancos todos os dias, os meninos chegarem à escola com fome, a violência a escalar degrau a degrau, o espremer até ao sufoco dos nossos ascendentes, quebrando ou rasgando tudo o que estava prometido e contratado…
Informam-nos que tem de ser assim, que pagaremos até ao dia da nossa reforma TUDO e depois no final a nossa reforma será simbólica.

Os filhos de Abril, sendo gente pacífica, andam abismados, com as voltas que o mundo dá.
Sobre o futuro já não tem certezas, sabem apenas que não vão pagar PORRA NENHUMA!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis – Armazenamento de energia – Açores – Grupo Central – (Cap. 15)


 O armazenamento elétrico nas ilhas do grupo central é adaptado às necessidades de cada Ilha.
As necessidades energéticas da Ilha Terceira Superiores a 23 MWh são completamente destintas das necessidades da ilha Graciosa que não ultrapassa os 2 MWh.

Com a instalação das novas centrais geotérmicas no Faial, Pico e Terceira falta só o armazenamento para poder libertar mais 5 ilhas de combustíveis fósseis.
Neste caso será proposto a seguinte capacidade de Armazenamento.

Graciosa – 20 MW
São Jorge – 20 MW

Pico – 40 MW
Faial – 40 MW

Terceira – 100 MW
No Total serão postos a concurso 220 MW de capacidade de armazenamento ao valor de 2 Milhões de Euros/ MW.

Podem concorrer todos os tipos de armazenamento e o contrato é para vigorar 20 anos, ficando as empresas ou consórcios concorrentes obrigados a disponibilizar sempre que necessário a referida capacidade instalada.
O pagamento será feito 50% com entrada em funcionamento da capacidade de armazenamento contratada, sendo o restante pago anualmente, ficando o vencedor responsável pela manutenção da central e disponibilidade do serviço.

Depois de todas as medidas referidas nos capítulos 3; 6 e 9 este é o impulso final para criar definitivamente um cluster industrial de armazenamento em Portugal.
É este o momento de assumir um objetivo mais ambicioso, o objetivo Português para o ano 2030 é ter disponível entre 100.000 MW a 150.000 MW de capacidade de armazenamento de energia suficiente para 24 horas de consumo nacional em dias normais.

Custos totais do Grupo Central – 500 Milhões de Euros
- Perfuração de poços para Geotermia – 72 Milhões de Euros
- 3 Centrais Geotérmicas (80 MW) -  320 Milhões de Euros (4 M€/MW)
- Anel elétrico de 200 MW – 93 Milhões de Euros (355 Kms)
- Remodelação de linhas media e baixa tensão – 15 Milhões de Euros

Fica novamente o Quadro com Gráfico das necessidades energéticas por ilha, agora considerando 6% de desperdício e perdas na distribuição de energia.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis – Geotermia – Açores – Grupo Central ( a Execução) – (Cap. 14)


 A escavação dos poços verticais tem que arrancar em força e já!
Os poços perfurados em São Miguel no ano de 2006 a uma profundidade de 1000 metros captaram temperaturas máximas de 243ºC. (PV2, PV3, PV4, PV7 e PV8).
Os valores de perfuração recorrendo às tecnologias existentes (Brocas) ronda os 60 Milhões de USD (40 Milhões de Euros) para profundidades até 10.000 metros.
É um custo assumido por qualquer empresa que trabalhe com petróleo, encontrar um poço seco…Ui, até dói! Mas faz parte da vida, é furar, pagar e ir embora para outro lado, são só 60 milhões de USD!
Para profundidades até 5.000 metros os custos reduzem substancialmente rondando os 2 milhões de Euros/ Km escavado.
Para profundidades até 3 Kms o valor não deve ser superior a 1 milhão de Euros/ Km escavado, é esse o valor considerado para o concurso de escavação falado no capítulo anterior.
As primeiras ilhas a ser testadas são o Faial, Pico e Terceira, 1 furo escavado na vertical até 3.000 metros, com relatório detalhado a cada 500 metros, confirmando através de sondagem a perfeita vitrificação do poço formada por rocha fundida e cravado sobre pressão nas fissuras e reentrâncias da própria rocha.
Claro que se forem encontradas temperaturas de 400ºC a 2.000 metros em qualquer ilha a perfuração não necessita de continuar, sendo trocado os 8 poços de 3.000 metros por 12 poços de 2.000 metros, mantendo o total acordado de 24.000 metros de perfuração (Vertical ou direcionada).
Em perfuração será gasto 72 milhões de Euros, 24 Milhões no Faial, 24 Milhões no Pico e 24 Milhões na Ilha Terceira.
Vamos supor que dos 235 MW já inventariados nos açores estas perfurações revelam capacidade de 80 MW (34% do total inventariado - 24 MWh no Faial, mais 24 MWh no Pico e 32 MWh na ilha Terceira).
Vamos supor que Portugal realiza 3 concursos internacionais para construção e manutenção de centrais Geotérmicas tendo como preço base 8 Milhões de Euros por cada MW instalado em cada Central Geotermica, é o que eu chamo a torrar dinheiro para resolver um problema, mas, vamos manter, custando os 24 MWh instalados no faial 192 milhões de Euros, mais 192 Milhões de Euros para o Pico e 256 Milhões de Euros para a Ilha Terceira.
Fica o preço base por 640 milhões de Euros, mais 72 milhões gastos na perfuração o custo total máximo da empreitada é de 712 milhões, incluindo manutenção da central geotérmica.
O custo da escavação será pago de imediato, o custo da central será pago 50% com o início de funcionamento da central Geotérmica, sendo os restantes 50% pagos anualmente com a contínua produção de eletricidade.
Convidar empresas como a EFACEC, a Ormat Industries Ltd,  ou a mitsubishi (já implantadas nos açores) ou a Siemens que tem uma nova turbina para centrais Geotérmicas com capacidade de60 MW ou a...
A base são 640 Milhões, 50% é para pagar com a conclusão da central, quem fizer o melhor preço será certamente o nosso melhor amigo, independentemente de ser Português, japonês ou de outra qualquer nacionalidade.
Mesmo considerando estes valores, a vantagem das centrais Geotérmicas é que são as minhas centrais nucleares podem produzir a 100% sempre, com chuva, sol, vento, frio ou calor, é sempre a bombar!
80 MWh de capacidade instalada é equivalente a uma produção diária de 1920 MW se o preço de venda da eletricidade á rede for de 50€/MW, as receitas diárias são de 96.000€ e como anualmente são produzidos 700.800 MW a receita anual é de 35 Milhões de Euros, em 10 anos a receita é de 350 Milhões e em 20 Anos são 700 Milhões igualando praticamente o investimento feito!
Para obter lucro teríamos de vender a eletricidade a 51€/MW, a tubagem não tem manutenção, só existe manutenção da central.
E 8 milhões por MW instalado é um valor elevadíssimo, as centrais Geotérmicas de ciclo Binário (não poluentes) podem ser montadas por metade (4 milhões) e a escavação pode ser bem mais barata fazendo com que o custo da eletricidade a entregar na rede seja de 25€/MW + Armazenamento (15€ a 25€ dependendo das soluções).
Com estes preços, Portugal continental não teria défice tarifário! E a energia Geotérmica é cara?
Todos os anos para compensar prejuízos de gerar eletricidade nos açores e madeira os Portugueses pagam à EDP 183 milhões por ano ( 99 milhões para os açores e 84milhões para a madeira) ora se a EDP tem prejuízos pode fechar todas as centrais existentes nas ilhas do grupo central.
Os novos 80MWh de energia Geotérmica dá para todas as ilhas do grupo central e para o grupo oriental ( Santa Maria e São Miguel) mas sobre isso falaremos noutro post, pois teremos de ligar as ilhas com cabos Prismian.
Para já fica um quadro e respectivo gráfico com as necessidades energéticas de todas as ilhas do Grupo central e Oriental, no total de MW está apenas considerado 60% das necessidades da Ilha de São Miguel pois a restante produção já é de origem Geotérmica.

Fica assim concluído o 2º Anel da reserva natural marítima Portuguesa, falta considerar o armazenamento, será assunto para o próximo post, pois este já vai longo.



terça-feira, 17 de abril de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis – Perfuração – Nicho de mercado – (Cap. 13)

Depois de alguma pesquisa cheguei à brilhante conclusão que a perfuração é uma das grandes responsáveis pelos custos da geotermia.

O elevado custo de substituição de canos degradados é outro dos fatores que pesa substancialmente na hora de apurar os custos.

A resposta chegou em forma de teoria por um cientista alemão

“Na década de 80, foi proposto um método que veio, finalmente, criar condições de aproveitamento da energia térmica do interior da terra, método proposto por um cientista alemão.
Na prática, o método se parece muito com o dos americanos, variando apenas, o equipamento perfurante das rochas que consiste no seguinte:
Uma cabeça de broca, formada por uma liga de tungstênio, em forma de um projétil ou cone, com aproximadamente um metro de diâmetro por cinco de comprimento que funciona como maçarico, alimentado por uma chama de hidrogênio/oxigênio, sob pressão, capaz de produzir uma chama de três mil graus centígrados, temperatura capaz de fundir qualquer tipo de rocha.
O equipamento, o maçarico, é pressionado por um sistema hidráulico em direção à chama, contra a crosta da terra em inicio de fusão. Durante a operação, o equipamento é alimentado com hidrogênio e oxigênio a alta pressão que têm a função de combustível e comburente, respectivamente. A refrigeração do maçarico é feita por nitrogênio líquido que circula internamente no equipamento.
Apesar do calor de três mil graus centígrados, da fusão da rocha, da alta pressão dos gases de combustão, cerca de mil atmosferas, uma penetração contínua, sem falha de material, em profundidade de mais de dez mil metros, através da alta temperatura de fusão do raio focal do hidrogênio/oxigênio, a rocha será fundida com grande velocidade de perfuração, quase dez vezes a velocidade de perfuração pelos processos convencionais, quase duzentos metros por dia, caindo os gastos e custos na mesma proporção.
O produto da combustão do hidrogênio/oxigênio, vapor de água, produz no processo de fusão da rocha uma diminuição do ponto de fusão da rocha e causa, por isso, uma economia de energia porque o vapor de água será absorvido pela massa fundida ou deslocada durante o processo de perfuração.
O maçarico é refrigerado internamente com nitrogênio líquido, sob pressão, que além de aumentar a vida útil do equipamento, por ser um gás não combustível, protege-o contra possíveis vazamentos que poderiam causar acidentes com o combustível.
O sistema é capaz de aguentar o efeito corrosivo da massa fundida de rocha super aquecida. Assim, é possível realizar em qualquer subsolo uma perfuração contínua, mesmo com um diâmetro grande de furo, com alta velocidade de penetração, com qualquer seção ou forma de furo e, conforme a necessidade, vertical, horizontal ou inclinada, sempre apresentando, como produto final, um revestimento no furo, não corrosível ou desgastável pelo tempo ou pelo uso, perfeitamente impermeável, formado pela vitrificação da própria rocha fundida e cravada, sob pressão, nas fissuras e reentrâncias da própria rocha.”

Acaba a preocupação com a substituição de canos e baixa drasticamente o custo da perfuração, podendo por este método chegar a rendimentos de 160 metros/hora.
Com o apoio de universidades e empresas vamos criar mais um nicho de mercado, escavação por jacto de calor.

Valor base do concurso: 1 milhão de Euros/ Km escavado com Ø 1000mm.
Podem concorrer entidades ou empresas nacionais ou internacionais não existindo preferência.

O concurso na sua fase inicial terá 6 furos de 3 kms (máximo) distribuído por 3 ilhas (Terceira; Pico e Faial) podendo posteriormente ser pedido mais 6 furos em cada ilha com a mesma profundidade.
Serão portanto 6 furos de 3 Kms/Cada + 18 furos de 3Kms/Cada, com um total de 18 Kms de perfuração ou 72 Kms de perfuração respectivamente.

Como valor base do concurso são 18 milhões de Euros para 18 Kms de escavação ou 72 milhões de Euros para 72 Kms de escavação.
Qualquer empresa que consiga construir uma máquina com autonomia de escavação superior a 15 kms, rendimento superior a 100 metros/hora, direcionável e recuperável para mais que uma utilização terá um prémio adicional de 50 milhões de Euros (Valor a aplicar em I&D e na criação de uma empresa com sede em Portugal, se o vencedor não aceitar estas condições tem direito a 5 milhões de Euros (10%) sem mais perguntas).
De acordo com o vídeo anexo, o rendimento expectável é de 160 metros por hora, podendo um poço de 10 Kms que demorava mais de 4 meses a perfurar ser executado em pouco mais de 2 dias!


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis – Geotermia – Açores, Grupo Central – (Cap. 12)

 Normalmente quando se fala em Geotermia nos açores só são consideradas 2 ilhas ( São Miguel e Terceira).

Para a produção elétrica ser rentável temos de considerar uma capacidade instalada de 10MWh, para produções inferiores o investimento inicial não é rentabilizado pela produção de energia.

Como se pode confirmar pelo gráfico, todas as outras ilhas apresentam consumos muito inferiores, com a construção do anel elétrico central, pode ser explorado qualquer recurso Geotérmico independentemente do local onde é produzido pois pode ser distribuído por todas as ilhas do grupo central.
 “As explorações mais interessantes na área da geotermia são realizadas nas ilhas dos Açores, onde atualmente estão inventariados 235,5 MWt. O enquadramento geoestrutural do arquipélago junto da Crista Médio Atlântica, proporciona uma intensa atividade vulcânica, bem como outros fenómenos que demostram bem a grande quantidade de energia que subsiste no subsolo.
A produção de energia elétrica nos Açores possui condições peculiares, derivadas do facto de a região estar fora da rede nacional e europeia, existindo nove sistemas electroprodutores independentes de reduzida escala.”

É isto que vai mudar!
Facilmente nas ilhas do grupo central encontrarão locais onde a exploração geotérmica tenha ótimas condições de competitividade.

Com temperaturas superiores a 200ºC a 2.000 metros de profundidade (São Miguel) os açores apresentam boas condições de competitividade pois a perfuração não é muito profunda.
A Indonésia possui atualmente 18 centrais geotérmicas em funcionamento que perfazem 1 050 MW de potência combinada. As maiores são as de Salak (375 MW), Darajat (255 MW), Kamojang (200MW), e Wayang Windu (110 MW), todas em Java Ocidental. Outros aproveitamentos importantes são os de Dieng (60 MW) na zona central de Java, de Lahendong (40 MW) no Norte de Sulawesi, e de Sibayak (12 MW) no Norte de Sumatra.
O mais caro da Geotermia é a perfuração dos poços, esse será tema para o próximo post.
Os açores estão perfeitamente em condições de através da energia geotérmica terem a energia mais barata de Portugal, com a particularidade dos 235,5 MWt atualmente inventariados ser suficiente para as necessidades dos Açores e da Madeira…


 

sábado, 7 de abril de 2012

Portugal - O Senhor dos Anéis – 1º Anel elétrico – Açores, Grupo Central – (Cap. 11)


 Portugal é o maior país europeu e o país mais central do Mundo!

O objetivo nacional é ser um distribuidor global de bens e serviços facilitando o seu transporte entre continentes. 

No capítulo elétrico, Portugal tem por objetivo servir de intermediário na estabilização da rede elétrica de 3 continentes!

Continente Europeu, Africano e Americano.

Ligado por cabos submarinos de capacidade não inferior a 10GWh bidirecionais.
O primeiro objetivo será ligar o sistema elétrico das 5 ilhas do grupo central através de cabosPrysmian.

Para as necessidades atuais das ilhas, um cabo com 40MWh seria suficiente, mas estamos a pensar a 50 Anos, e para as necessidades nacionais a ligação será feita a 200MWh em cabos Bidirecionais.
Ligação Faial/Pico – 35Km ( 15km em mar + 20km em Terra)
Ligação Pico/São Jorge – 65 km em mar
Ligação São Jorge/ Terceira – 60Km (55km em mar + 5 km em Terra)
 Ligação Terceira / Graciosa – 80 km (76 em mar + 4 km em Terra)
Ligação Graciosa / São Jorge – 60Km (55km em mar + 5 km em Terra)
Ligação São Jorge/Faial – 55Km em mar


Os velhos do restelo dirão que é difícil, o fundo dos oceanos nos açores é bastante profundo e irregular.
Concordo, mas dobrar o cabo das tormentas também foi “Dificil”.

Depois de ultrapassar o “Difícil” a recompensa será enorme.

Passamos a ter apenas uma rede elétrica, ultrapassando o principal constrangimento para que a aposta em energia Geotérmica seja uma realidade cada vez mais presente na produção elétrica da região.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A Parque Escolar, é que está a dar!


 Como é normal na Tugolândia, uma boa ideia facilmente é transformada num sorvedouro de dinheiros públicos, sem dó nem piedade.
A reabilitação de escolas secundárias que se encontram degradadas foi, é, e será sempre uma boa ideia, o problema é a maneira de lá chegar…

Foi necessário contratar projetistas mas não por concurso público, “a coisa” foi feita por ajuste direto e só aí “voaram” perto de 32 milhões!
Mas a roubalheira ainda se estava a instalar e os 32 milhões gastos foram como que aperitivo para o prato principal.

Desde logo os Arquitetos convidados sem concurso deitaram mãos à obra, a mando de alguém as escolas foram juntas em Lotes para que o seu valor só estivesse acessível a empresas com alvará classe 9 (o mais elevado).
Depois o projeto foi feito, medido e orçamentado.

Claro que os Srs. Arquitontos escolhidos a dedo não iriam aplicar qualquer material para pavimentos e paredes, foi escolhida pedra e madeiras nobres para revestimento de casas de banho e não só…
Mas não uma pedra qualquer, moleanos, creme marfil ou qualquer outra pedra barata esteve sempre fora de questão!

Pedra, que é pedra para arquitonto tem de custar mais de 120€/m2 e com a escolha da pedra o Arquitonto escolhido a dedo por convite até ganha mais uns cobres, podendo sempre distribuir algum do dinheiro que entra pela porta do cavalo!
Entusiasmados com a escolha de revestimentos os Arquitontos, embalados pela sabedoria de dar boas condições para os alunos, logo se lembraram de incluir no projeto estores elétricos para as escolas.

Uma das coisas mais importantes para a aprendizagem é entrar na sala de aula carregar no botão para abrir o estore…
Considerando claro que não existe comando remoto, nesse caso são mais 20€ ou 30€ por sala…

Agora sim, o projeto vai entrando nos eixos, mas os nossos arquitontos sentiam que faltava qualquer coisa…
Ainda existia algo que não permitia aos alunos progredir, e depois de muito pensarem foi decidido carregar à bruta as escolas com aparelhos de Ar Condicionado.

É um negocio da china para 2 ou 3 empresas, ainda entra mais algum pela porta do famoso animal de 4 patas…
Segundo o relatório do TC (que ainda não li na integra) a remodelação da escola mais barata custou 6.3 milhões, a mais cara 30.8 milhões.

Depois foi medir e orçamentar o projeto “a correr” e entregar para execução.
Só não entendo a razão de os projetistas não terem sido chamados à responsabilidade pelas dezenas de milhões de euros reclamados pelos construtores em erros e omissões…

São certamente defeitos meus!
Eu que até ando no meio da construção julgo que no mínimo gastamos o dobro do que realmente seria necessário!

No Mínimo!
- Os projetistas eram escolhidos por concurso público e cada 1 tinha a sua escola.
- Os projetos seriam elaborados com a noção que revestimentos em madeiras nobres ou pedra não são permitidos.
- Ar condicionado nas salas, nem pensar, apostar no isolamento.
- Sobre os estores elétricos nem vou fazer comentários…
-Cada concurso só abrangia 1 escola podendo empresas de média dimensão concorrer e sobreviver sem andar a fazer de Subempreiteiros dos tubarões para poderem manter a porta aberta.
- Os projetistas são responsabilizados pelos erros e omissões de acordo com legislação em vigor.
- As primeiras escolas a remodelar são as de valor inferior a 3 milhões, depois as de 6 milhões.
-escolas com orçamento de 30 Milhões?

Está tudo doido? Dá para construir 2 ou 3 novas!
- Escola com projeto de valor igual ou superior a 10 milhões tem de ser escrutinadas a pente fino, palpita-me que metade dos trabalhos/materiais são ou desnecessários ou supérfluos.

Era tão fácil, bastava não roubar!
Mas como a justiça é o que se sabe, a culpa é de ninguém, quanto muito será criada uma comissão de inquérito e todos sabemos onde isso vai parar…

Resumindo, a Parque escolar, é que está a dar…

domingo, 1 de abril de 2012

Avaliação dos Alunos no 1º Ciclo


 Devo confessar que foi com estupefação que verifiquei a oposição generalizada à avaliação dos alunos do 1º Ciclo.
Os professores são contra, os sindicatos também e a oposição partidária alinha pelo mesmo.

A conclusão para todos estes grupos é simples, avaliar os conhecimentos de miúdos com 10 anos é prejudicial ao desenvolvimento do país…
Só visto pois quem não conhece a Tugolândia dificilmente acredita nisto.

Eu que tenho a mania de pensar ao contrário tenho outra opinião!
Na minha opinião TODOS os alunos do 4 Ano devem ser avaliados com exames nacionais.

Na minha opinião SÓ os alunos que tenham aproveitamento nesses exames passam para o 2º Ciclo.
Na minha opinião o professor que está presente na sala no dia do exame NÃO PODE SER o professor que lhes transmitiu conhecimentos durante os 4 anos!

-Mas os alunos podem estar nervosos…
Concordo!

Em caso de nervosismo ou qualquer outro sintoma os alunos deverão repetir a avaliação com um teste diferente.
Mantendo a negativa o professor habitual tem a possibilidade de propor o aluno a um 3º Exame, caso ache que realmente o aluno demonstrou ter adquirido os conhecimentos.

Com nova nota negativa o aluno repete o 4º Ano do 1º Ciclo!
Nem mais, nem ontem!

Devo confessar que tenho 2 filhos, um deles está no 2º ano e espero que venha a fazer os exames do 4º Ano, se chumbar INDEPENDENTEMENTE da lei sou eu que pedirei à professora para que ele repita o ano!
Serei eu um mau pai ?

Olhando para Portugal, devo ser…