domingo, 7 de março de 2010

Não se pode pecar no PEC


Só 2ª feira será apresentado ao comum dos mortais como eu, mas pelos dados que tenho Portugal gasta por dia:
SAUDE – 29 Milhões / Dia
Educação - 21Milhões / Dia
Divida Portuguesa = 85% do PIB
Divida Portuguesa contado Com as Parcerias Publico Privadas Como Hospitais; Auto-estradas, ETC = 100% do PIB
Com estes números, estou desejoso de conhecer o novo PEC, sinto que mais uma vez vão atirar areia para os olhos dos TUGAS, mas sobre isso falamos na próxima semana…
Como eu tenho um dedo que adivinha, lá vamos nós vender mais uns anéis para levar a divida para níveis que os mercados considerem aceitáveis, de resto fica tudo na mesma…
Junto lista de alguns anéis que poderão ser vendidos (parcial ou totalmente) para cobrir o défice.
  1. Inicio com o cenário menos provável, venda de ouro temos das maiores reservas mundiais…
  2. TAP
  3. REN
  4. EDP
  5. GALP
  6. CGD
  7. PT
  8. REFER
  9. CP
  10. Carris
  11. ANA


A SEDES-Associação para o Desenvolvimento Económico e Social considera que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) é uma "oportunidade" para "resolver os problemas nacionais e garantir o apoio dos mercados às nossas finanças públicas".

Num documento intitulado "Não se pode pecar no PEC", subscrito por Campos e Cunha, Medina Carreira, Henrique Neto e João Salgueiro, o grupo de reflexão entende que o PEC "é decisivo para o futuro dos portugueses, para as oportunidades de emprego e para o seu nível de vida" e também para a credibilidade internacional de Portugal.

Contactado pela agência Lusa, Campos e Cunha, ministro de Estado e das Finanças do primeiro governo de Sócrates, disse que "é importante que este PEC seja um PEC de esperança" para os problemas dos portugueses.

"Esta é uma oportunidade que não podemos deixar escapar. A Grécia tem estado sob os holofotes, tomou decisões muito acertadas e duras. A seguir, os holofotes podem dirigir-se para nós. E os holofotes das finanças internacionais significam apenas que se vai prejudicar grandemente o bem estar de todos os portugueses, pagando taxas de juro mais elevadas, tendo mais dificuldades no crédito, havendo mais desemprego", afirmou Campos e Cunha.

"É importante que este PEC seja uma forma credível, um passar de página nas políticas orçamentais que têm vindo a ser seguidas nos últimos dez anos e em particular nos últimos cinco anos", rematou o economista.

No documento emitido sexta-feira, a SEDES considera que o Orçamento do Estado para 2010 foi percebido e recebido por todos como uma primeira oportunidade perdida, afirmando que "não se pode pecar com o PEC", porque desta vez, "porventura", Portugal não terá "a complacência das análises de Bruxelas".

Os subscritores do documento enumeram algumas medidas que consideram importantes para que Portugal não perca esta nova "oportunidade", como o "aumento da competitividade", que facilite a "introdução de medidas difíceis" e aumente "a probabilidade de sucesso do PEC".

Uma "situação financeira estável" e a "credibilidade" são também determinantes: "Ninguém acredita em programas de estabilização das finanças públicas com medidas fortes apenas para daqui a três ou quatro anos. Quanto mais rápido for o ajustamento mais credível e menos custos terá", alerta o documento.

"Sem recurso a privatizações, caso se pretendesse estabilizar a dívida pública em 2010, o défice público dever ia rondar 1,2%. E, neste caso, ainda não estaríamos a pagar o que devemos, apenas a estancar a bolha do endividamento. Por isso, devemos ser rigorosos com as contas públicas, não só por imposição do PEC mas fundamentalmente porque é necessário garantir a nossa estabilidade financeira, condição para o crescimento", afirmam os economistas para explicar "a gravidade da situação".

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